terça-feira, 28 de junho de 2011

Promoção "Aventuras na escuridão + filme A Primeira Vista"


PARTICIPEM DA PROMOÇÃO NO BLOG: http://paulatictic-dicasdelivros.blogspot.com/

Para os fãs da arte e literatura é só ir no blog acima e seguir as instruções de como participar da promoção e concorrer ao livro Aventuras na escuridão de Tom Sullivan + o filme A Primeira Vista e boa sorte!!!

X Prêmio Literário Livraria Asabeça 2011



A Livraria Asabeça organiza anualmente o Prêmio Literário Livraria Asabeça, com o apoio da Scortecci Editora, para autores brasileiros, maiores de 18 anos, residentes no Brasil. O prêmio tem por objetivo descobrir novos talentos e promover a literatura brasileira e neste ano, em especial, sua edição será comemorativa ao aniversário de 30 anos da Scortecci em 2012. O concurso será dividido em 5 (cinco) prêmios regionais: norte, nordeste, sul, sudeste e centro-oeste. O prêmio para o vencedor de cada região será um contrato de edição e publicação de sua obra com a Scortecci Editora.

REGULAMENTO
Inscrições: até 30 de novembro de 2011.
Gênero: Poesia (Livro inédito: poesias e obra).

Ao fazer a inscrição, o Autor concorda com as regras do concurso, autorizando, inclusive, a publicação da obra selecionada pela Scortecci Editora, e responderá por plágio, cópia indevida e demais crimes previstos na Lei do Direito Autoral.

A Livraria Asabeça escolherá uma Comissão Julgadora, composta de três membros de renomado prestígio literário, e uma Comissão Organizadora, que resolverá os casos omissos deste regulamento, se houver.

O candidato poderá participar com 1 (um) livro, inédito, gênero POESIA (Poesias e Obra), de 40 até 60 páginas, formato A4 (210 x 297 cm), texto digitado em Word, espaço 1,5, impresso de um só lado da folha, tamanho 12, fonte Times New Roman ou Arial.

Atenção:
1) Poesias publicadas em Blogs e Sites (menos e-books, com ISBN) são consideradas inéditas e poderão fazer parte da obra.
2) Poesias publicadas em antologias (coletâneas) perdem a condição de inéditas e não poderão fazer parte da obra.

Os trabalhos deverão estar em língua portuguesa, o que não impede o uso de termos estrangeiros no texto. A obra deverá ter obrigatoriamente um título. O autor poderá ou não usar pseudônimo (nome literário).

Deverá enviar junto com a obra as seguintes informações:
Nome completo
Pseudônimo (nome literário), se houver
Endereço / Cidade / Estado / CEP
DDD / Telefone
e-mail
Cópia do RG
Cópia do CPF
Cópia de comprovante de residência
Minibiografia de até 20 linhas
Atenção: O original deverá ser enviado por correio, encadernado em espiral, devendo trazer na primeira página os dados do autor conforme relação acima.

Enviar para:
X PRÊMIO LITERÁRIO LIVRARIA ASABEÇA 2011Caixa Postal 11481
São Paulo, SP
CEP 05422-970

PRÊMIOS
O vencedor de cada região será contemplado com um contrato de edição com a Scortecci Editora de 100 (cem) exemplares (sendo 50 exemplares para comercialização através da Livraria Asabeça e 50 exemplares inteiramente grátis para o autor), com até 60 (sessenta) páginas, formato 14 x 20,7 cm, miolo em preto e branco, com papel branco 75 gramas, Capa coloria com papel cartão 250 gramas, com orelhas e laminação brilhante.

A título de Direito Autoral, cada autor receberá 10% (dez por cento) sobre o preço de capa de sua obra, comercializada através da Livraria Asabeça, pelo prazo de 1 (um) ano ou até o término da edição, o que acontecer primeiro.
Cada exemplar da obra será comercializado ao preço de R$ 20,00.
Após o término do contrato, o autor poderá adquirir o saldo dos livros com desconto de 80% sobre o preço de capa. Não havendo interesse por parte do autor, os livros serão distribuídos gratuitamente para bibliotecas e escolas públicas e utilizados para divulgação do próprio Prêmio Literário Livraria Asabeça.

OBSERVAÇÕES
- Os originais não serão devolvidos.
- Os autores vencedores autorizam o uso e veiculação de seu nome e obra pela Livraria Asabeça / Scortecci Editora para fins de divulgação, veiculação e comercialização.
 - O resultado do X Prêmio Literário Livraria Asabeça 2011 dar-se-á em fevereiro de 2012 e será publicado oficialmente no Portal Concursos e Prêmios Literários e nos demais sites do Grupo Editorial Scortecci.
- Os autores vencedores deverão entregar à Scortecci Editora o arquivo digital da obra rigorosamente igual ao selecionado pela comissão julgadora.
- É vetada a participação de autores que já tenham recebido prêmio de publicação ou menção honrosa nos concursos: Asabeça e UBE-SP.

CRONOGRAMA
- Inscrições: até 30 de novembro de 2011.
- Divulgação dos vencedores: fevereiro de 2012.
- Lançamento das obras: 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2012, no estande da Scortecci, durante o evento festivo de 30 anos da editora.

MAIS INFORMAÇÕES
asabeca2011@concursosliterarios.com.br
Telefones: (11) 3031.3956 ou (11) 3815.1177

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A PESQUISA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR


Toda formação profissional que prepara para o exercício de um oficio gera problemas complexos, particularmente quando essa formação visa a um ofício voltado para o humano, como o ensino. As relações entre pesquisa e formação foram e continuam sendo objeto de debates; enfatizaremos a compreensão da pesquisa como atitude inerente à formação e prática docente.
A pesquisa é essencial à prática docente, pois o professor que assume a postura de pesquisador compromete-se com a elaboração própria, com o questionamento, com a emancipação política, com a formação da cidadania, com a criatividade, com a descoberta e com a redescoberta.
Somente o professor pesquisador possuí condições necessárias para transmitir algo via ensino, pois ele ao questionar, ao se desacomodar, estará em constante estado de preparação.
Nesse sentido, a pesquisa precisa ser compreendida como uma necessidade e como um dos maiores e mais importantes desafios para uma educação de qualidade.
A pesquisa tem como condição essencial que o profissional da educação seja investigador, ou seja, maneje a pesquisa como um principio cientifico e educativo sendo este o seu procedimento cotidiano. Assim, a pesquisa precisa ser contemplada como definição inerente à prática pedagógica. Bons resultados foram atingidos, por meio da realização de pesquisa, por exemplo: considerando as teorias direcionadas à área de educação, foi também possível e construtiva a troca de experiência a discussão sobre as teorias, sobre as práticas docentes e sobre como relacionar de maneira satisfatória a teoria e a prática na construção, enquanto educadores, visando o aprimoramento no ato de educar, aprender, pesquisar e construir. Dessa maneira, a pesquisa deve ser assumida como uma atitude processual cotidiana inerente a toda prática que deseja de fato modernizar-se e aperfeiçoar-se, pois quem assume uma atitude de pesquisa, está em constante estado de preparação. Três aspectos são fundamentais para se garantir um educador que reflete em suas ações: O primeiro diz respeito à aquisição de uma bagagem cultural com compreensão política e social. O segundo que em sua formação o educador possa ampliar a capacidade de reflexão crítica sobre a prática; e o terceiro que este educador construa e reconstrua uma postura de entrelaçamento entre o pensar e o agir pedagógico. É na reflexão e ação que o professor toma como dimensão o ser reflexivo. O educador deve voltar o olhar com sentido e significado naquilo que irá favorecer a si mesmo ampliando suas hipóteses, criando outras e dar respostas para novas situações. Para que a formação do educador se efetive em uma prática – reflexiva sua formação deve estar atrelada ao processo de indagação, de descobertas, isto é, produção de um ato em movimento que possua um sentido e um significado para a investigação. O educador em sua formação tem que se constituir de um saber-fazer com a dimensionalidade de seu papel político e assim, contribuir em sua prática educativa para a formação de sujeitos com compreensão da realidade em que vive e que deverá atuar e modificar socialmente. O professor deve estar sempre em atitude de busca, em atitude de esvaziamento interior, essa atitude de busca, de abertura, esse interrogar a realidade de cada dia, é viver um permanente e rico processo educativo. O professor não é alguém que apenas domina certas habilidades e afazeres predeterminados à sua profissão.
Ser professor exige necessáriamente, assumir uma forma de continuar avançando em conhecimentos, pois essa atividade obriga a pensar permanentemente, questionar, indagar, reconstruir, isto é, tornar-se pesquisador para produzir conhecimentos.
A formação qualificada do professor tem a ver com a consciência do próprio educador do seu papel de mediador para construção do conhecimento do educando. Refletindo sobre as suas práticas educativas, em sala de aula, nas quais esse educador precisa atentar a existência de diferentes intencionalidades educativas nas ações pedagógicas de quem educa.
O professor não deve afastar-se do perfil de ser pensante, pesquisador, de ações políticas e pedagógicas, produtor de reflexões constantes sobre os seus valores e práticas cotidianas, para isto é necessária à consciência e humildade que também ele, não só o aluno, deve estar disposto “a aprender a aprender” sempre.
Sabemos que o professor precisa seguir as normas do sistema educacional, quase sempre tradicional, mas ele tem autonomia em sala de aula, por isso, sua metodologia de ensino, sua prática educativa, é que fará a diferença e esta tem que ter qualidade.
Contudo, por ser o professor o mediador do processo de aprendizagem, este não pode desprezar as experiências de vida e os conhecimentos trazidos pelos alunos, pois este deve ser o ponto de partida para motivar e transformar a realidade, para que ocorram mudanças e avanços, a fim de que haja integração na sociedade letrada.



 Referências: CRUZ, Gisele Barreto da. Pesquisa e Formação de Docentes: Apontamentos Teóricos.

                                                                                                                                                            
 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O sorriso da Mona Lisa e o discurso estético

O Código Da Vinci, tornou-se um fenômeno global, e apresentou a milhões de leitores um mundo misterioso onde Leonardo Da Vinci codificou significados ocultos nos seus quadros; símbolos estranhos estão esculpidos numa remota capela escocesa...e a Igreja Católica e uma antiga sociedade secreta continuam a travar uma batalha velha de séculos para obterem o controle do derradeiro premio: o Santo Graal. O filme trata da morte misteriosa do curador do Louvre, que pertencia ao Priorado de Sião, uma sociedade secreta, e guardava o segredo do Santo Graal e de mensagens cifradas sobre o assunto que estariam nas obras de Leonardo Da Vinci. O Santo Graal não seria um cálice (como se buscava na Idade Média ), mas a própria Maria Madalena, que teria casado com Jesus e constituído uma linhagem carnal. A partir deste assassinato se desenvolve toda a trama.
Dan Brown não deixou incólume a mais famosa e mais visitada pintura do mundo. Conhecida na França como La Joconde, na Itália, como La Gioconda, e em todos os demais lugares como Mona Lisa, é o quadro número 779 do Louvre.
Quando o professor Robert Langdon, personagem criado por Dan Brown, é questionado se "é verdade que a Mona Lisa é o retrato do próprio Da Vinci, só que travestido?", responde: "É bem possível [...] Mona Lisa não é homem, nem mulher. Traz uma mensagem sutil de androginia. É uma fusão de ambos" (p.130).
Na seqüência, Langdon ensina que as palavras "Mona Lisa" são uma junção do deus egípcio Amon com a deusa egípcia Ísis, "cujo pictograma antigo era L’ISA [...] Amon L’isa" (p.131). E conclui suas considerações com a afirmação: "E esse, meus amigos, é o segredo de Da Vinci, o motivo do sorriso zombeteiro da Mona Lisa" (p.131).
Bem, vamos por etapas, pois é muito devaneio para uma pessoa só.
Primeiro, quem é a modelo na pintura? Algumas hipóteses foram levantadas, mas com certeza, não é Leonardo da Vinci travestido. A alegação mais consistente é de que seja Lisa Gherardim.
"O registro do Battistero di San Giovanni confirma que ela nasceu em Florença, numa terça-feira, em 15 de junho de 1479. [...] Aos 16 anos, Lisa casou-se com um homem dezenove anos mais velho e duas vezes viúvo: Francesco di Bartolomeo di Zanobi Del Giocondo, um dignitário florentino. [...] Na época em que Leonardo começou a pintá-la, ela já tinha tido três filhos, e um deles, uma menina, havia morrido em 1499. [...] E até onde se pode verificar, Lisa não fez nada de excepcional durante sua vida inteira, exceto sentar-se imóvel enquanto Leonardo a desenhava".
Segundo, de onde vem o nome Mona Lisa? Existem muitas duvidas sobre o nome da Mona Lisa e alegam que com certeza não é a contração de nomes de divindades egípcias, como é referida no romance de Brown. "A pintura foi intitulada ‘Monna’ Lisa, sendo Monna uma contração da Madonna (mia donna, minha senhora). A grafia "Mona" é incorreta, de origem incerta, mas é a que ficou estabelecida na Inglaterra".
Terceiro, por que o sorriso comedido da Mona Lisa? Não tem nada de "sorriso zombeteiro". Qualquer estudioso ou curioso sobre os quadros de Leonardo vai perceber que aquele sorriso discreto da Mona Lisa não é exclusivo dela. Leonardo pintou outros quadros onde os modelos exibem sorrisos semelhantes, a saber: "São João Batista" (1513-1516); "João Batista com atributos de Baco" (1513-1516); "A Virgem com o menino de Santa Ana" (1510); "Dama com Arminho" (1483-1490). De acordo com Donald Sasson, pesquisador e escritor sobre a Mona Lisa, esse tipo de sorriso discreto fazia parte da etiqueta dos quadros do Renascimento: "Risos – em oposição a sorrisos – são raros nos quadros do Renascimento, e nunca são usados quando a aristocracia e as classes mais altas são representadas. Mona Lisa não ri; ela mostra comedimento e decoro. Um sorriso pode ser considerado como um riso atenuado, como a palavra francesa, sou-rire – "sub-riso" – e a raiz etimológica do latim, subridere, sugerem. No mundo altamente codificado da vida da corte italiana do século XV, sorrisos não são deixados por conta da iniciativa pessoal. Havia numerosos livros à disposição daqueles que desejassem ser introduzidos no código apropriado de comportamento.
Já Giorgio Vasari, biógrafo de artistas e comentarista sobre a Mona Lisa, citou em 1550: "músicos, palhaços e outros artistas ficaram entretendo a modelo, enquanto Leonardo a pintava". Vasari alega ser esse o motivo do discreto sorriso.
O fato é que o sorriso chamava pouca atenção e ninguém o considerava misterioso, mas a partir do século XIX várias teorias conspiratórias surgiram e o marketing do sorriso da Mona Lisa cresceu.

DISCURSO ESTÉTICO
A teoria do Discurso Estético parte do princípio de que, se a imagem também é um texto, e há discurso das imagens, não apenas semântico, deve haver discurso estético, sintático, perceptível não logicamente, mas esteticamente.

Teoricamente, há estética em tudo. Todas as formas existentes são passíveis de percepção estética -- logo, de apreciação e informação. Por isso, o que falamos pode ser chamado de um “discurso estético” ou discurso das imagens, que se dê pela percepção estética, não-lógica, de determinados valores ideológicos inculcados e identificáveis por meio de suas marcas de enunciação e interpelação.

No caso das imagens, tais marcas podem ser encontradas, entre outros modos, por meio da análise da Imagem e das leis da Teoria da Percepção. É possível, por exemplo, analisar linhas de formas, texturas, cores, nas imagens produzidas por uma sociedade, uma instituição ou um período, e a partir destas marcas encontrar formas de interpelação (posicionamento & poder) e valorizações de determinados conceitos que são fundamentalmente ideológicos.

A idéia do discurso como “transmissor” de ideologia é aplicado às formas de Arte e de comunicação visual mais recentemente, em virtude da evolução das relações de produção, que vem distanciando quem cria de quem produz.

Na história da feitura de artefatos (fabricação de objetos e obras de arte), a produção deslocou-se da união designer/produtor para a gradual separação entre esses dois agentes. Antigamente, um artesão era ao mesmo tempo o projetista e o fabricante de um objeto ou uma obra. Já no contexto da produção industrial, o profissional que aplica valores estéticos aos objetos que serão produzidos (designer) não é o mesmo que os executa. Assim, indaga-se se é ele quem cria e determina esses valores estéticos, ou se eles já lhe são passados, pelo ambiente cultural, ideológico ou econômico.

Embora não seja fácil definir qual é a relação causa-e-conseqüência do fenômeno, o certo é que os valores estéticos impregnados num trabalho e o ambiente ideológico estão intrinsecamente ligados, produzindo discursos muito mais do que verbais. Assim, é possível encontrar discursos estéticos nas instituições (aparelhos ideológicos do Estado, segundo Althusser, ou aparelhos de hegemonia, segundo Gramsci), dentro do que se considera "cultura", e pode-se considerar a atividade de comunicação visual como produtora de estética.

O que se propõe como Discurso Estético para as imagens vale igualmente para a Música, a Poesia, a Literatura e outras manifestações estéticas.

OS 10 MAIORES ERROS DE AUTORES INICIANTES