sexta-feira, 6 de julho de 2012

NOVO LIVRO DA ESCRITORA J. K. ROWLING


A escritora J. K Rowling lançará seu mais novo livro no dia 27 de Setembro na Inglaterra e terá 512 páginas na versão inglesa. Contudo, sabemos que quando traduzem para o português, geralmente esse número caí bastante, chegando a problemas com a tradução que pode modificar o sentido do texto ao pior dos acontecimentos que é o corte de cenas essenciais.

A história promete ser interessante, pois a autora propôs algo completamente novo e distante de sua obra mais famosa que é a saga Harry Potter.  O nome do livro é The Casual Vacancy.

Portanto, a expectativa é grande para o lançamento aqui no Brasil, e todos assim como eu muito ansiosos para ver se realmente o mesmo vai fazer tanto sucesso quanto a história do simpático bruxinho!



 
Confira a Sinopse Oficial:

“Quando Barry Fairbrother morre inesperadamente ao seus quarenta anos, a pequena cidade de Pagford fica em choque.
Pagford é, aparentemente, uma idílica cidade inglesa com uma praça de mercado de paralelepípedos e uma antiga abadia, mas o que está por trás da fachada bonita é uma cidade em guerra.
Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com seus maridos, professores em guerra com seus pupilos… Pagford não é o que parece ser.
E o assento vazio deixado por Barry no conselho municipal logo se torna o catalisador para a maior guerra que a cidade já viu. Quem triunfará em uma eleição repleta de duplicidade, paixão e revelações inesperadas?”


E então o que acharam da capa, da sinopse e do tamanho do livro? Será que o sucesso será tão grande quanto a saga Harry Potter? Vamos ver!! Talento Rowling já mostrou que tem de sobra!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Por que formar indivíduos letrados?


Letramento é o resultado de ler e escrever e participar ativamente de práticas sociais.

Portanto por que surgiu a palavra letramento?

Um deles foram os neologismos e os novos fenômenos sociais ( globalização, televisão, internet entre outros);


Na sociedade o indivíduo letrado deve estar habilitado linguísticamente, ou seja, falar e escrever, ouvir e ler.
Ser alfabetizado hoje representa ter o domínio da técnica dos códigos de leitura e escrita e assim perante a sociedade o mesmo estará "capacitado" para a vida profissional e social; poderá responder adequadamente as demandas contemporâneas.

Em contrapartida o letramento é utilizar o aprendizado do código escrito e de sua leitura e aplicar essas duas práticas na vida social, criando sentido e associando esse aprendizado a uma experiência.

O educador motiva os alunos pelo despertar da curiosidade, ao levá-lo a pensar criticamente, afim de mobilizá-lo e isso é feito através dos recursos como os filmes, propagandas, revistas, novelas entre outros que o mesmo possa disponibilizar em aula, onde contextualizando e levando o aluno a análise e reflexão dos assuntos, torna-se um conhecimento sólido e fundamental para que o mesmo compreenda o que está em sua volta (na sociedade) e seus significados, então o mesmo passa a interagir melhor com os ambientes (escolar, social e familiar).

Portanto, vale ressaltar que o conhecimento, ele não é um produto pronto e acabado, ele está em constante construção, evolução e mudanças; é preciso alimentar com novos conhecimentos e ideias num processo gradativo onde o indivíduo desde o ínicio aprenderá um comportamento letrado ( de pesquisador), e levará durante todo o processo de aprendizado na escola e na vida social.

Para mais informações sobre letramento e alfabetização indico a leitura do livro:

Soares, Magda. Alfabetização e Letramento. Editora Contexto, 6ª edição. 2011. 


quarta-feira, 20 de junho de 2012

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA !?

Realmente essa praga esta transformando a todos em hipócritas e como disse Luiz Pondé a humanidade está mais para o Príncipe do Maquiavel do que para o Pequeno Príncipe.
 
 
 
Leiam e dêem sua opinião......eu concordo com o autor do texto, principalmente porque destetaria que mexessem em um texto que eu tivesse feito, ou na letra de uma música, ou em uma pintura......e venhamos e convenhamos...tem muito exagero nessa onda do politicamente correto!

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.

Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais “O cravo brigou com a rosa”.

A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa/ debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.

Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê.

Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê.

A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos.

Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.

Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do ..., cantaremos nas arquibancadas o Allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.

Luiz Antônio Simas
(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio)

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